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segunda-feira, agosto 31, 2015

Espaço insuficiente para instalar aplicação

Eu passei algum tempo até descobrir que o "meu" problema de espaço é um problema de projeto no Android 5.
Hoje (31/08) tirei o almoço para resolver o problema de espaço no meu celular, procurando na internet ví vídeos que indicavam resetar o aparelho deixando no mode de fábrica, li sobre o SNS e também um monte de gente reclamando nos fóruns.
Mas também vi uma boa dica, de instalar o CCleaner... sim, também não gosto de um monte de APP no meu celular, mas também sei que esse carinha faz um bom serviço no desktop.

Instalei-o, cliquei em Analisar, aguardei... (esse print foi posterior, mas dá uma idéia como "enche" rápido...)
...mas não deixei ele fazer "o limpa" no meu celular e o que me aparece?
Clicando em Cache ele mostra a lista dos devoradores de espaço, e o primeiro que apareceu foi o Gerenciador download...


O gerenciador de download consumindo 5GB, isso mesmo 5GB de espaço (pena que não tenho o printscreen então vai a atual)... como aconteceu isso?
O Android no processo a instalação de aplicativos novos quanto para updates foi acumulando por tempos, ou quase 1 ano e nunca liguei pra isso... na verdade nem sabia que ele acumulava!

Pois bem... Logo abaixo Limpar Cache! Então clica...

E o resultado final foi de espaço disponibilizado... de 6GB!!!


As imagens a seguir mostrar como chegar no Gerenciador download... gerenciador de aplicações e procure por Gerenciador download.
Na aba TODOS


Não! Não precisa reiniciar seu aparelho no modo fábrica... mas recomendo dar uma olhada nos caches dos outros aplicativos

Se quiser saber mais sobre Cache na Wikipedia

segunda-feira, agosto 30, 2010

Fábrica de Software é uma Besteira (por Fabio Akita)

O maior desserviço à área de Desenvolvimento de Software já criado na nossa história recente foi o termo “Fábrica de Software”. Pior aindadepois que a Índia implementou esse conceito em larga escala, tornando-o famoso e com credibilidade.
Digo isso porque a partir do momento que se encara “Desenvolvimento de Software” como uma tarefa de “Fábrica”, onde entra uma especificação de um lado e sai um software do outro, você acabou de destruir qualquer inovação na área. Pior ainda, considera que todo programador é necessariamente um “operário”.
Porque estamos falando de “Fábrica”, os cursos de “Engenharia de Software” se tornaram mais populares que os de “Ciências da Computação”. E mais paradoxal ainda é ver estudantes se formando como “engenheiros” mas trabalhando como “pedreiros”.
Mais ruim ainda é quando gerentes de TI, “CIO”s, “CTO”s, que sequer foram da área de software, sequer escreveram uma linha, acham que entendem como se faz software. Dado que o mercado fala de “Fábrica”, o que eles vão implementar são “linhas de produção” e junto com isso todos os procedimentos que colocam o operário em linha. Planilhas de horas, métricas de linhas de código, ou pontos de função ou pontos de história ou qualquer bobagem dessas, gantt charts e cronogramas “precisos” de entrega, etc.
A metáfora está completamente errada. Desenvolvedores não são operários, e sim os “arquitetos” propriamente ditos. O trabalho de operário em software é do compilador, este sim, que empilha um byte sobre o outro seguindo uma especificação: o código do software.
Repetindo: o código do software é a especificação, a planta baixa, e o compilador é o operário que faz o trabalho braçal.
O que chamamos hoje de “arquitetos” não são arquitetos, na verdade não são nada. Não há como ser um arquiteto sem ser um programador sênior antes. Um bom programador pode se tornar um arquiteto.
Agora, o problema é que o conceito de “Fábrica” se espalhou rapidamente. O governo e as instituições de ensino abraçaram isso. Me deixa extremamente triste visitar áreas do Brasil onde as únicas opções
de trabalho para programadores são essas “Fábricas”. As faculdades também se depreciaram para atender essa demanda e formar “operários” com diplomas de “engenheiros”, e assim toda uma nova geração de programadores pensa com cabeça de operário.
Uma ressalva para ser politicamente correto: não tenho nada contra operários, muito pelo contrário, é uma profissão tão respeitada como qualquer outra. Porém, ninguém vende operários de obra como arquitetos e nem os próprios operários se acham arquitetos.
Eis porque digo que foi um desserviço: toda uma geração inteira de programadores desperdiçada pensando em software enquanto empilhar tijolo. Levará pelo menos mais 2 gerações inteiras para, talvez, conseguirmos reverter isso.
Agora pensemos: e se em vez de “Fábrica” mudássemos o termos para algo mais adequado como “Atelier de Software”? Como isso mudaria a forma como você pensa e trabalha com software?